sábado, 14 de abril de 2012

CONFIAR EM DEUS É PRECISO!

Salmos 37.3-8.
3 - Confia no SENHOR e faze o bem; habitarás na terra e, verdadeiramente, serás alimentado.
4 - Deleita-te também no SENHOR, e ele te concederá o que deseja o teu coração.
5 - Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele tudo fará.
6 - E ele fará sobressair a tua justiça como a luz; e o teu juízo, como o meio-dia.
7 - Descansa no SENHOR e espera nele; não te indignes por causa daquele que prospera em seu caminho, por causa do homem que executa astutos intentos.
8 - Deixa a ira e abandona o furor; não te indignes para fazer o mal.
I. O QUE É A CONFIANÇA EM DEUS
1. Definição. A confiança em Deus é a disposição espiritual de entregar-se, sem quaisquer reservas, aos seus cuidados, sabendo que Ele tudo fará para que, em nossa vida, sua glória seja plenamente exaltada.
2. A confiança em Deus como disciplina teológica. A confiança nas providências divinas faz parte daquilo que podemos chamar de teologia espiritual ou devocional. O livro de Salmos, aliás, é ao mesmo tempo profundamente teológico e inesquecivelmente devocional. Basta ler, por exemplo, o Salmo 37 que serve de base para a leitura em classe.
SINOPSE (I)
A confiança em Deus é a disposição espiritual pelo qual o crente entrega-se, sem reservas, aos cuidados de Deus.
II. A BASE DA CONFIANÇA EM DEUS
1. A soberania de Deus. Nada ocorre sem a expressa permissão de Deus (Dn 4.34-37). Este é o princípio da soberania divina, que pode ser assim definida: Autoridade absoluta e inquestionável que Deus exerce sobre todas as coisas criadas, quer na terra, quer nos céus, dispondo de tudo de acordo com os conselhos e desígnios. Leia o capítulo 42 do Livro de Jó.
Por conseguinte, quem descansa na soberania de Deus, não se estressa nem se desespera: sabe que todas as coisas acontecem de acordo com o divino querer (Sl 4.8).
2. A sabedoria de Deus. A sabedoria de Deus, pois, é o atributo por intermédio do qual o Ser Supremo sustenta todas as coisas, fazendo com que tudo contribua para a consecução de seus planos, decretos e desígnios (Ef 3.10). Somente Ele é capaz de operar de tal maneira, fazendo com que tudo na vida de seus filhos contribua para a sua excelsa glória e para a nossa maior felicidade (1 Rs 3.28).
3. O poder de Deus. Confiamos em Deus porque Ele pode todas as coisas; nada lhe é impossível (Mt 19.26). Conforme a sua vontade, opera Ele em nossa vida, fazendo com que todos os seus planos se cumpram quer admitam os homens, quer tentem impedir-lhe os desígnios (Jó 42.2). Haja vista o nascimento de Cristo. O inferno todo se arvorou para que o Messias não viesse ao mundo. Todavia, o Senhor operou, desde a mais remota antiguidade, para que o seu Filho viesse ao mundo na plenitude dos tempos, a fim de executar o Plano de Salvação (Gl 4.4).
4. A provisão de Deus. Deus tudo provisiona, objetivando a execução de seus planos em nossa vida. O que diremos da história de José? O que parecia uma tragédia pessoal, transformou-se num plano de salvação nacional (Gn 45.7). Se num primeiro momento o hebreu é vendido como escravo para o Egito, no segundo, Deus o levanta como o senhor de toda aquela terra. E, assim, pôde ele sustentar os hebreus, dos quais adviria o Cristo. Da mesma forma ocorre em nossa vida, o que aparentemente parece uma tragédia, transforma-se, de acordo com o querer divino, num triunfo pessoal para maior glória do nome de Deus.
5. O amor de Deus. Todos os atos de Deus são atos do mais puro e elevado amor (Rm 5.5). Mesmo que nos sejam dolorosos no presente, trazem-nos inefáveis consolos no porvir. Confiemos, pois, em Deus até mesmo onde o consolo parece impossível. Se os homens vêem apenas lágrimas, enxergamos nós o lenitivo que emana do coração de Deus diretamente para o nosso coração (Is 49.13).
SINOPSE (II)
As bases da confiança do crente no Senhor são: a soberania, sabedoria, poder, provisão e amor de Deus.
III. EXEMPLOS DE CONFIANÇA EM DEUS
Vejamos, os exemplos nas Sagradas Escrituras.
1. Abraão. Era o crente Abraão tão confiante no Senhor que, mesmo diante da desesperança, cultivava a esperança em Deus (Rm 4.18; Hb 11.11,12).
2. Jó. No auge de suas provações, demonstra o patriarca Jó que a sua confiança em Deus continuava inabalável (Jó 19.25).
3. Paulo. Apesar de enfrentar tantas dificuldades em seu ministério, Paulo possuía uma confiança singular naquele que tudo realiza e opera (2 Tm 1.12).
SINOPSE (III)
Nas Escrituras encontramos diversos exemplos de confiança em Deus, entre eles podemos destacar: Abraão, Jó e Paulo.
IV. COMO EXERCER A NOSSA CONFIANÇA EM DEUS
1. Vivendo pela fé. Habacuque, num momento de aparente crise espiritual, ouviu do Senhor esta maravilhosa expressão que, séculos mais tarde, seria citada pelo apóstolo: “Mas o justo viverá pela sua fé” (Hc 2.4 - ARA). Por conseguinte, se também vivermos pela fé, jamais nos faltará a necessária confiança em Deus.
2. Vivendo sem ansiedade. A falta de confiança em Deus gera ansiedade, e a ansiedade acaba por dar à luz a depressão. Por isto, o conselho de Paulo tem de ser aplicado por aqueles que anseiam um viver tranquilo e sossegado, conscientes de que Deus está no comando de tudo (Fp 4.6).
3. Vivendo em oração. Aos irmãos de Tessalônica, recomenda Paulo: “Orai sem cessar” (1 Ts 5.17). O que isto significa? Antes de mais nada, temos de apresentar ao Senhor todas as nossas petições, na certeza de que Ele é poderoso para no-las suprir.
4. Vivendo a Bíblia Sagrada. O general Josué recebeu do Senhor esta recomendação: “Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido” (Js 1.8). Agindo assim, aprenderemos a viver de modo vitorioso; nenhum mal nos atingirá.

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